Reflexão:
Módulo XVIII - Técnicas de Redação e Arquivo
Estudo do Módulo
- Leitura circular da introdução
- Divisão das unidades de estudo em dupla
- Apresentação do estudo realizado em plenária
Concurso: Construção do conhecimento abordando a temática estudada
Grupo 1: Texto em prosa
Grupo 2: Poema em forma de versos
Grupo 3: Rap
2 comentários:
Cada um hospeda dentro de si uma águia. Sente-se portador de um projeto infinito. Quer romper os limites apertados de seu arranjo existencial. Há movimentos na política, na educação e no processo de mundialização que pretendem reduzir-nos a simples galinhas, confinadas aos limites do terreiro. Como vamos dar asas à águia, ganhar altura, integrar também a galinha e sermos heróis de nossa própria saga?
Leonardo Boff
Olha, acredito que depois do curso profuncionário, vamos nos tornar como uma águia,dar assa a nossa imaginação.
A história da águia e a galinha evocam dimensões profundas do espírito,
indispensáveis para o processo de realização humana: o sentimento da
auto-estima, a capacidade de dar a volta por cima nas dificuldades quase
insuperáveis, a criatividade diante de situações de opressão coletiva que ameaçam
o horizonte da esperança.
Mas não podemos nos limitar a sermos somente galinha ou somente águia. Como
galinhas somos seres concretos e históricos, mas jamais devemos esquecer nossa
abertura infinita, nossa paixão indomável, nosso projeto infinito, nossa
dimensão águia. Se não buscarmos o impossível (a águia) jamais conseguiremos o
possível (a galinha).
Cada ser humano tem uma estrutura básica que se manifesta mais como a águia em
alguns, mais como a galinha em
outros. Cada um precisa escutar essa natureza interior,
captar a águia que se anuncia ou a galinha que emerge. Após escutá-las, importa
usar a razão para ver claro e o coração para decidir com inteireza. Somente
assim se conquistará a promessa de um equilíbrio dinâmico.
A história da águia e da galinha nos evoca o processo de personalização pelo
qual todo ser humano passa. Não recebemos a existência pronta. Devemos
construí-la progressivamente. Há uma larga tradição transcultural que
representa a caminhada do ser humano, homem e mulher, como uma viagem e uma
aventura na direção da própria identidade.
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